sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ativistas reclamam de falta de privacidade no Skype

Você se sente seguro conversando no Skype? Para grupos ativistas, a Microsoft pode estar monitorando e repassando a terceiros as conversas realizadas no programa. Uma carta, enviada para Tony Bates, presidente do Skype, Brendon Lynch, diretor de privacidade da Microsofte Brad Smith, conselheiro da empresa pede mais transparência por parte da companhia.

A mensagem foi assinada pro grupos como o Electronic Frontier FoundationReporters Without Borders e GreatFire.org, entre outros. Eles afirmam que o serviço é utilizado por ativistas operando em nações governadas por regimes autoritários, jornalistas em contato com fontes delicadas ou usuários comuns, comunicando-se de forma privada com parceiros de negócios, família ou amigos. Em seguida, se lamentam as declarações de privacidade confusas do Skype.

TechCrunch diz que em 2008, quando o Skype ainda não havia sido adquirido pela Microsoft, a empresa havia declarado que não era capaz de interceptar conversas de usuários devido à encriptação. Entretanto, após a compra, a gigante de Redmond se negou a dizer se vigia ou não as conversas, diante de acusações de hackers que diziam que a Microsoft havia alterado a estrutura do programa.

Para solucionar o problema, os ativistas pedem um relatório de transparência, nos mesmos moldes do Google. As informações devem incluir dados quantitativos sobre o repasse de informações de usuários do Skype a terceiros. A empresa deverá organizar por país de origem do pedido, número de pedidos feitos por governos e o tipo de dados requisitados e a proporção de pedidos que foram aceitos.


Fonte:OLHAR DIGITAL

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